sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Bebés e crianças abandonadas

Para os bebés, a mudança de quem recebe cuidados afecta muito o seu desenvolvimento emocional. O desconforto, o sofrimento, atrasam a sua adaptação ao meio. A longo prazo, devido a relações superficiais, as crianças, na sua maioria vão crescer como pessoas que não tem calor no contacto com os semelhantes.
Para os bebés abandonados, o nascimento representa um corte radical em relação a tudo o
que eles conhecem: a voz da mãe, os ruídos de seu corpo, a voz do pai, o ambiente familiar,
enfim, tudo aquilo que permite a um recém-nascido situar-se nos primeiros momentos da
sua vida, desaparece.
Por isso, a intervenção psicológica é muito necessária para as crianças entregues às instituições.
Devem ser feitos esforços para a manutenção da maternidade, para proteger o desenvolvimento do bebé, e tentar minimizar os efeitos negativos da falta de uma figura materna, pois isso atrapalharia o seu desenvolvimento e o da sua saúde mental.
Os bebés e crianças abandonados ou entregues às instituições contam
apenas com o suporte social. Como as agências que cuidam dessas crianças são poucas e com deficiências, é quase impossível serem supridas emocional e fisicamente. Por outro lado, a burocracia impede uma facilidade maior no processo de adopção.
A adopção, que deveria ser um processo rápido e uma saída para crianças abandonadas para se sentirem amadas, acolhidas, sendo supridas de toda rejeição, e falta de amor, infelizmente a cada dia descobre-se notícias e mais escândalos com abusos sexuais, espancamentos, torturas e até mesmo morte de crianças pelos próprios pais adoptivos.
Isso leva-nos a questionar: Há saída para essas crianças?






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